segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mil Gerações de Bondade

Deuteronômio 5:9 - Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

No mesmo texto em que nos alerta para as conseqüências de nosso pecado, até quatro gerações, diz o Senhor também sobre as conseqüências do nosso amor a Ele: "Trato com bondade até mil gerações os que me amam e obedecem aos meus mandamentos" (Deuteronômio 5:9).

A Bíblia nunca fez segredo sobre a intensidade e o poder do pecado, na vida humana e na criação. A maldade do mundo, permitida conscientemente pelo Criador, não é novidade para nós, que convivemos diariamente com roubos, assassinatos, corrupção, mentiras e desrespeitos. Além disso, os meios de comunicação descobriram que os leitores e telespectadores só se interessam mesmo quando as notícias focalizam sangue e injustiças.

O que os meios de comunicação nos escondem é a ocorrência absurdamente enorme das coisas boas que acontecem, também diariamente, entre as pessoas. É a misericórdia divina, mais poderosa que a maldade e o pecado, que vem trabalhando discípulos de Cristo, preparando-os para os "novos céus e a nova terra". Estes discípulos, no seu "amar e obedecer", ao Senhor são instrumentos Dele, garantindo os Seus designos desde antes da criação do mundo. Nosso amor e obediência são recompensados pelo Senhor. Até mil gerações.

domingo, 2 de maio de 2010

Tu me Amas?

João 21:15 - ¶ E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.

Antes de subir aos céus, o Jesus ressuscitado dirige-se a Pedro e lhe pergunta três vezes: “Simão, filho de Jonas, tu me amas?” (João 21:15-17).

Por que três vezes? Não existe uma resposta única para essa questão. Nada impede, entretanto, que examinemos a reação do Apóstolo Pedro, diante do interrogatório a que foi submetido. Perguntado pela terceira vez, “Simão entristeceu-se”, pela insistência incômoda, e exclamou: “Senhor, Tu sabes todas as coisas. Tu sabes que eu Te amo”.

O problema, aparentemente, não reside naquilo que Jesus sabe. A grande questão não estava no mestre, mas no discípulo. Dá a impressão que Jesus quer o nosso amor de uma maneira, consciente, transparente, determinada. Nós cristãos sabemos das vezes que negamos o nosso Senhor, das vezes que esquecemos do Seu amor. As pressões do mundo são poderosas. Os apelos do mundo são sedutores. Manter um comportamento de amor a Cristo exige mais do que “gostar” da igreja. Exige mais do que “encantar-se” com a profundidade da Bíblia. Amar a Cristo é um “salto existencial” sem retorno. É um “salto de fé”, no qual investimos nosso passado e nosso futuro. Amar a Cristo é sofrer a inimizade do mundo. Mas é, na sua dinâmica, nos alimentar da própria essência do Senhor. Porque Deus é “amor”.

Arrepende-te

Apocalipse 2:5 - Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

O arrependimento é a chave que nos abre o reino de Deus. A salvação começa com uma atitude de arrependimento (quando decidimos trocar o pecado pela justiça divina).

Ao longo da jornada cristã, precisaremos de arrependimento sempre: 1) quando pecarmos,
2) quando esfriarmos na fé,
3) quando errarmos em nossos juízos,
4) quando fizermos menos do que poderíamos fazer pelo evangelho.

Não existe cristianismo sem rompimento com nossos erros e pecados, e a única forma de romper é através do arrependimento. O cristão vive de arrependimento em arrependimento e de glória em glória.