segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mil Gerações de Bondade

Deuteronômio 5:9 - Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

No mesmo texto em que nos alerta para as conseqüências de nosso pecado, até quatro gerações, diz o Senhor também sobre as conseqüências do nosso amor a Ele: "Trato com bondade até mil gerações os que me amam e obedecem aos meus mandamentos" (Deuteronômio 5:9).

A Bíblia nunca fez segredo sobre a intensidade e o poder do pecado, na vida humana e na criação. A maldade do mundo, permitida conscientemente pelo Criador, não é novidade para nós, que convivemos diariamente com roubos, assassinatos, corrupção, mentiras e desrespeitos. Além disso, os meios de comunicação descobriram que os leitores e telespectadores só se interessam mesmo quando as notícias focalizam sangue e injustiças.

O que os meios de comunicação nos escondem é a ocorrência absurdamente enorme das coisas boas que acontecem, também diariamente, entre as pessoas. É a misericórdia divina, mais poderosa que a maldade e o pecado, que vem trabalhando discípulos de Cristo, preparando-os para os "novos céus e a nova terra". Estes discípulos, no seu "amar e obedecer", ao Senhor são instrumentos Dele, garantindo os Seus designos desde antes da criação do mundo. Nosso amor e obediência são recompensados pelo Senhor. Até mil gerações.

domingo, 2 de maio de 2010

Tu me Amas?

João 21:15 - ¶ E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.

Antes de subir aos céus, o Jesus ressuscitado dirige-se a Pedro e lhe pergunta três vezes: “Simão, filho de Jonas, tu me amas?” (João 21:15-17).

Por que três vezes? Não existe uma resposta única para essa questão. Nada impede, entretanto, que examinemos a reação do Apóstolo Pedro, diante do interrogatório a que foi submetido. Perguntado pela terceira vez, “Simão entristeceu-se”, pela insistência incômoda, e exclamou: “Senhor, Tu sabes todas as coisas. Tu sabes que eu Te amo”.

O problema, aparentemente, não reside naquilo que Jesus sabe. A grande questão não estava no mestre, mas no discípulo. Dá a impressão que Jesus quer o nosso amor de uma maneira, consciente, transparente, determinada. Nós cristãos sabemos das vezes que negamos o nosso Senhor, das vezes que esquecemos do Seu amor. As pressões do mundo são poderosas. Os apelos do mundo são sedutores. Manter um comportamento de amor a Cristo exige mais do que “gostar” da igreja. Exige mais do que “encantar-se” com a profundidade da Bíblia. Amar a Cristo é um “salto existencial” sem retorno. É um “salto de fé”, no qual investimos nosso passado e nosso futuro. Amar a Cristo é sofrer a inimizade do mundo. Mas é, na sua dinâmica, nos alimentar da própria essência do Senhor. Porque Deus é “amor”.

Arrepende-te

Apocalipse 2:5 - Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

O arrependimento é a chave que nos abre o reino de Deus. A salvação começa com uma atitude de arrependimento (quando decidimos trocar o pecado pela justiça divina).

Ao longo da jornada cristã, precisaremos de arrependimento sempre: 1) quando pecarmos,
2) quando esfriarmos na fé,
3) quando errarmos em nossos juízos,
4) quando fizermos menos do que poderíamos fazer pelo evangelho.

Não existe cristianismo sem rompimento com nossos erros e pecados, e a única forma de romper é através do arrependimento. O cristão vive de arrependimento em arrependimento e de glória em glória.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Pão da vida

"Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim, jamais terá fome; e o que crê em mim, jamais terá sede." (João 6.35)

Vivemos numa sociedade muito carente de pão. Carente do pão material e do pão espiritual. Como cristãos, somos chamados a partilhar o pão. Perguntemos-nos: O que nós oferecemos ao carente? Que pão nós damos?

Não me recordo mais onde li uma afirmação muito pertinente: "Ao faminto pertence o pão que se estraga em tua casa. Ao descalço pertence o sapato que cria bolor debaixo de tua cama. Ao nu pertence o dinheiro que desvaloriza em teus cofres".

Muitas vezes, nem mesmo o que sobra e o que estraga em nossas casas estão sendo compartilhados. Preferimos deixar estragar, pois aí não temos que nos envolver.

Mas Jesus nos chama a compartilhar o pão. Se dermos aquilo que já nem estamos usando mais, já será uma boa obra, importante num mundo de tanta frieza, de tanta falta de carinho.

Mas me preocupa também a parte espiritual. Jesus nos diz que Ele é o pão da vida. A pergunta que me faço é: Que tipo de pão espiritual está sendo oferecido por aí? Será que é o verdadeiro pão?

Nós, como cristãos, cremos e afirmamos que o verdadeiro pão espiritual é Jesus. Não há outro. Aquele que realmente alimenta a nossa fé é Cristo. Aquele que nos sustenta é somente Jesus. E essa mensagem nós devemos passar adiante. Devemos afirmar que o pão vivo que desceu do céu é Cristo. Devemos mostrar que o único caminho da salvação, caminho que chega ao Pai é Jesus: João 14.6.

E isso, creio , o cristão tem feito. Mas um outro fenômeno tem marcado mais nitidamente a nossa sociedade atual: É o surgimento de um grande número de novas igrejas que dizem estar oferecendo também o pão espiritual chamado Jesus. Creio que as assim chamadas igrejas históricas não são as únicas detentoras do evangelho. Mas devemos cuidar com as novidades que têm aparecido por aí.

Se a gente pega a imagem do pão, devemos dizer: Vamos tomar cuidado com as "padarias, ou melhor, com os mercados espirituais" que têm aparecido. Eles dizem que oferecem o verdadeiro pão, que é Cristo, contudo, nem sempre, mas muitas vezes, este pão está completamente adulterado. E quando a gente come alguma coisa contaminada, mais cedo ou mais tarde, passaremos mal. E isso acontece também na área espiritual.


Penso que mais do que nunca que devemos zelar por uma pregação reta do evangelho. Há muita gente doente porque comeu um pão espiritual contaminado, achando que era o verdadeiro pão da vida. Desses enfermos, nós também somos chamados a cuidar. E, creio, cada vez haverá mais enfermos desse tipo na nossa sociedade, pois o pão que é oferecido por aí, mesmo levando o nome de Cristo, na verdade, quantas vezes está contaminado por pensamentos humanos. E nem sempre esses pensamentos são os mais elevados.

Se dentro desse mercado religioso, que é o Brasil, nós, como Igreja, continuarmos oferecendo o verdadeiro pão que desceu do céu, que é Jesus, estaremos cumprindo a nossa parte. Vamos cuidar dos doentes que estão chegando. Vamos alertar os nossos membros para não se deixarem seduzir por tudo que é oferecido por aí como sendo o "pão do céu".

Que Deus nos dê sabedoria e espírito de discernimento para que julguemos tudo e retermos o que é bom.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Antes de Entrar, Sair

Gênesis 12:1 - ¶ Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

Quando Jeová prometeu uma terra especial para Abraão, colocou uma condição: O Senhor disse a Abraão – “Sai-te da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei” (Gênesis 12:1).

O Senhor, como sempre, foi muito claro: “Abraão, se é você que quer entrar na terra futura, não tem outro jeito – você vai ter que abandonar sua terra do passado”. Esta mesma lógica o Senhor aplica para toda a dinâmica da nossa vida espiritual. Na nossa visão egocêntrica e humana, queremos crescer espiritualmente, mas não queremos abandonar nosso velho território de vícios da lógica humana.

A lógica divina exige nossa fé: ela exige, hoje, que abandonemos nossas convenções meramente humanas. A não ser que assumamos esta postura, as promessas do Senhor não têm espaço para ser realizar em nós. As promessas divinas se realizam no nosso futuro. Mas elas dependem de nossa fé. E isto acontece no presente. Sem nenhuma garantia, além da palavra do Senhor. Viver pela fé é isto: antes de entrar, sair.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não é da nossa conta o fim

Atos dos Apóstolos 1:7 - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

Pouco antes de voltar aos céus, agora como ressuscitado, Cristo foi interrogado por seus discípulos sobre o estabelecimento final do “reino a Israel”. O Mestre aproveitou a oportunidade e deu uma resposta bem ampla: “Ele lhes respondeu – Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade” (Atos 1:7).

É longa a lista de “profetas” e “profecias” que previram “com precisão” a data do fim do mundo. No momento, por causa dos cataclismas super noticiados pelos meios de comunicação, o assunto voltou a ser discutido. Em função disso, todo mundo é entrevistado. Menos Jesus.

Por que razão muitos cristãos não consultam Cristo, quando o assunto é “os tempos ou as datas”? Não será, talvez, por causa da resposta que Ele deu, quando os próprios discípulos Lhe perguntaram? Porque a resposta foi um seco: “não é da conta de vocês”. Então, como enfrentar o futuro, por mais apocalíptico que ele nos pareça? Simples: fazendo o que Ele nos mandou, imediatamente no verso 8: continuando a ser “testemunhas... até os confins da terra”. Com terremotos ou tsunamis, o negócio do cristão é continuar uma vida de comunhão com Cristo e testemunho de Cristo. Isto sim é da nossa obra.
Atos dos Apóstolos 1:7 - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

Pouco antes de voltar aos céus, agora como ressuscitado, Cristo foi interrogado por seus discípulos sobre o estabelecimento final do “reino a Israel”. O Mestre aproveitou a oportunidade e deu uma resposta bem ampla: “Ele lhes respondeu – Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade” (Atos 1:7).

É longa a lista de “profetas” e “profecias” que previram “com precisão” a data do fim do mundo. No momento, por causa dos cataclismas super noticiados pelos meios de comunicação, o assunto voltou a ser discutido. Em função disso, todo mundo é entrevistado. Menos Jesus.

Por que razão muitos cristãos não consultam Cristo, quando o assunto é “os tempos ou as datas”? Não será, talvez, por causa da resposta que Ele deu, quando os próprios discípulos Lhe perguntaram? Porque a resposta foi um seco: “não é da conta de vocês”. Então, como enfrentar o futuro, por mais apocalíptico que ele nos pareça? Simples: fazendo o que Ele nos mandou, imediatamente no verso 8: continuando a ser “testemunhas... até os confins da terra”. Com terremotos ou tsunamis, o negócio do cristão é continuar uma vida de comunhão com Cristo e testemunho de Cristo. Isto sim é da nossa obra.

domingo, 28 de março de 2010

A Pedra !!!

A Pedra
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, Davi, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe ..."pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu
próprio crescimento.

A visita de um anjo

Lucas 1:26 - E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade
da Galiléia, chamada Nazaré,

A história do nascimento de Cristo é uma dádiva histórica. Todas as informações
deixadas na Bíblia Sagrada nos enchem de gozo e de alegria, por revelar o
coração de Deus e os seus propósitos para a humanidade.

Neste verso, fiquei surpreso com o fato de Deus ter enviado um anjo paza Nazaré,
da Galiléia. Não era uma cidade querida, ou de boa fama, como lemos em João
1.46. Mas Deus tinha um propósito ali. O Senhor costuma usar as coisas que não
são, para confundir as que são.

Não importa que você seja uma pessoa sofrida, pequena, e repleta de falhas. Você
pode receber uma visita celestial que transformará sua vida!

Quem É Que Vence O Mundo?

1 João 5:5 - Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho
de Deus?

O apóstolo João ensinou como simplicidade e firmeza, qual é a realidade
espiritual daqueles que, um dia, escolheram aceitar a Cristo como seu Senhor.
Uma das conseqüências desta escolha é participar da vitória imposta por Jesus
ao mundo: ”Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho
de Deus” (I João 5:5).

Por razões que nós não sabemos, o Criador permitiu a queda de alguns anjos –
queda irreparável. E permitiu, também, que os anjos decaídos pudessem aliciar
seguidores entre os humanos. E revelou, aos homens e mulheres todos aqueles
que, conscientemente, escolhem ser súditos do Senhor recebem garantia de que
terão vitória espiritual sobre as forças das trevas.

O ponto central desta guerra espiritual de proporções cósmicas é “o Filho de
Deus”. O Criador concentrou no Seu Filho todo o poder necessário para o Alfa da
criação (o “princípio”, de Gênesis) e o Ômega da criação (os “novos céus e a
nova terra”, do Apocalipse). “Vencer o mundo”, na linguagem bíblica, significa
“receber do Filho de Deus o poder de participar, eternamente, dos novos céus e
da nova terra”. Só que esta participação, garantida para o futuro, começa a
valer desde já, desde o momento em que a pessoa “crê que Jesus é o Filho de
Deus”. Aceitar, pela fé, que Jesus é o Cristo, o Senhor supremo da criação, é
aceitar na vida diária as vitórias de Jesus sobre o mundo, sobre o nosso mundo
atual.

Lábios Em Brasa

Isaías 6:6 - Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;

A vocação de Isaías foi em pleno templo, quando o jovem funcionário da corte chorava a morte do seu rei. O Senhor naquele instante e naquele lugar, se manifestou com tanta intensidade e com tanta pureza, que o futuro profeta se convenceu: para falar em nome de Jeová, tinha que purificar seus lábios. Foi aí que um dos serafins "trazendo na sua mão uma brasa viva... tocou a minha boca..." (Isaías 6:6).

Ninguém acredita em mensagem limpa pregada através de uma boca suja. Desde criança, aprendemos a repetir a conduta de nossos pais e não o discurso deles. Lábios impuros representam pessoas que pregam justiça, mas vivem iniqüidade. O mundo esta cansado de igrejas de lábios impuros, de pregadores de lábios impuros, de crentes de lábios impuros...

Isaías deu certo porque permitiu que a brasa purificadora do Senhor queimasse a sujeira dos seus lábios. "Eis que a boca fala do que está cheio o seu coração". Lábios em brasa falam, naturalmente, da mensagem purificadora do seu coração em brasa.
Postado por Cesar Leite às 18:13 0 comentários
Unção de Deus e Talento Pessoal
O homem nada pode fazer de si mesmo, naquilo que diz respeito a sua vida espiritual. Um ministério ungido, graça para pregar e evangelizar, virtude para orar pelas pessoas, tudo isso provém unicamente da graça divina, operando através da disposição do homem de permanecer na presença de Deus.

O povo israelita rapidamente percebeu que suas vitórias não tinham origem em suas táticas de guerra; Não vinha da muita disposição dos seus soldados ou de suas espadas. Havia alguém maior que pelejava por eles! O poder de Deus, a mão poderosa do Todo Poderoso operava em favor da nação, fazendo-a nascer e prevalecer.

Você anda observando muito pessoas que não cantam tão bem quanto você, e as tem julgado! Você diz assim: se fosse eu agora cantando e ministrando , seria diferente! Pare com isso! Não há nada em você mesmo, se Deus tem te usado, é pela misericórdia dEle e não pelos seus talentos! Cuidado! A mesma graça que está sobre sua vida Deus pode conceder a outra pessoa. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes!

Como diz uma frase, que muito me marcou: “Senhor, quando eu errar, a culpa será somente minha. Quando eu acertar, a glória será somente sua!”.

A Palavra Tornou-se Carne

João 1:14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Por uma série de razões, a história do cristianismo deu mais valor ao símbolo da cruz, do que ao símbolo do túmulo vazio. Comecemos com a encarnação do Cristo, na forma de Jesus: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós” (João 1:14).

O Deus Espírito que assumiu a forma de corpo, recebeu o nome de Jesus, de Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”. Nos planos eternos do Senhor, o caminho que Ele adotou foi: 1. entrar no corpo de um ser humano; 2. assimilar todas as coisas negativas do homem, capazes de separá-lo do Senhor; 3. matar todas as imperfeições (pecado) do ser humano, através da morte do Seu próprio corpo, na cruz; 4. não permanecer morto, ressuscitando ao terceiro dia e assumindo aquilo que Paulo chama de “corpo espiritual”, sem a corrupção do pecado; 5. ficar acessível a todas as pessoas que, pela fé, se arrependerem dos próprios pecados, aceitando viver a vida espiritual que o Cristo ressuscitado nos dá.

Esta tentativa de resumo do plano divino para transformar meras criaturas em “filhos de Deus”, “herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo”, teve o objetivo de confirmar biblicamente que o Senhor está definitivamente acessível a todo aquele que queira ter comunhão com Ele. Como Jesus, a Palavra tornou-se carne. Como ressuscitado, Cristo tornou-se a realidade de Deus agora, pronta para todos que decidem aceitar pela fé. Por causa da ressurreição, Jesus Cristo está disponível agora, completamente.

PREGUIÇA: Aversão ao trabalho; negligência, indolência, ociosidade, inatividade.

O PREGUIÇOSO ENVERGONHA OS PAIS
AS MÃOS PREGUIÇOSAS EMPOBRECEM O HOMEM, PORÉM AS MÃOS DILIGENTES LHE TRAZEM RIQUEZA. - AQUELE QUE FAZ A COLHEITA NO VERÃO É FILHO SENSATO, MAS AQUELE QUE DORME DURANTE A CEIFA É FILHO QUE CAUSA VERGONHA.
Provérbios 10. 4,5 (nvi)

O filho sábio, que alegra a seu pai e a sua mãe (vs.1), terá, entre as suas boas características, a diligência no trabalho, de modo que possa sustentar a si mesmo, e não precise depender de seus pais. Ele terá seu próprio lar; sua própria família; seu próprio trabalho; seu próprio salário. Metafórica ou literalmente, ele colherá a sua própria colheita, tendo trabalhado arduamente durante a primavera e o verão em sua plantação. Ou talvez seja um agricultor, mas aja como fazendeiro diligente.

O PREGUIÇOSO É IRRITANTE
COMO VINAGRE PARA OS DENTES, COMO FUMAÇA PARA OS OLHOS, ASSIM É O PREGUIÇOSO PARA AQUELES QUE O MANDAM.
Provérbios 10. 26

Cada dia tem 24 horas repletas de oportunidades para crescer, servir e ser produtivo. Ainda assim é muito fácil desperdiçar tempo, deixando a vida escapar de nós. Rejeite a preguiça, a ociosidade e fique longe de alguém que desperdiça as horas designadas para o trabalho. Veja o tempo como um presente de Deus, e aproveite suas oportunidades para viver diligentemente para Ele.

O PREGUIÇOSO E SUAS DESCULPAS
O PREGUIÇOSO DIZ: “HÁ UM LEÃO LÁ FORA!” “SEREI MORTO NA RUA!”
Provérbios 22.13
Este provérbio contem a maior desculpa “e se...” de todos os tempos. “Se eu sair, talvez encontre um leão na rua e seja morto por ele!”. Que probabilidade haveria de alguém encontrar um leão nas ruas de uma cidade antiga? Praticamente nenhuma. Seria o mesmo que ser atropelado por um elefante nas ruas de alguma cidade hoje
- possível, mas bastante improvável. Até mesmo a distante possibilidade é tudo que o preguiçoso precisa como desculpa para evitar qualquer trabalho.
Você às vezes é tentado a usar a possibilidade do perigo como desculpa para a preguiça? Em caso positivo, o que Deus desejaria que você fizesse em vez disso?

O PREGUIÇOSO É DESPERDIÇADOR
O PREGUIÇOSO NÃO ASSARÁ A SUA CAÇA, MAS O BEM PRECIOSO DO HOMEM É SER DILIGENTE.
Provérbios 12. 27

O diligente faz um sábio uso de seus recursos materiais e de seus dons; o preguiçoso os despreza. O desperdício se tornou um estilo de vida para muitos que vivem em uma terra abundante. Não seja escravo do comodismo e não despreze o que tem. Faça bom uso e valorize tudo aquilo que Deus lhe deu!

O PREGUIÇOSO É ATRIBULADO
O CAMINHO DO PREGUIÇOSO É CHEIO DE ESPINHOS, MAS O CAMINHO DO JUSTO É UMA ESTRADA PLANA.
Provérbios 15. 19

O homem preguiçoso permite que os espinhos cubram o seu caminho e, assim, sente-se constantemente vexado por eles. Mas ele é por demais preguiçoso para limpar o caminho dos espinhos.

Esse versículo, além de ter a vereda do homem preguiçoso coberta de espinhos, também a apresenta como cheia de covas e armadilhas. O homem cultiva esse tipo de vida por sua inação e em breve se vê avassalado por tribulações, obstáculos e ansiedades, tudo auto-infligido.

O PREGUIÇOSO MENDIGARÁ
O PREGUIÇOSO NÃO LAVRARÁ POR CAUSA DO INVERNO, PELO QUE MENDIGARÁ NA SEGA E NADA RECEBERÁ.
Provérbios 20. 4


Você já deve ter ouvido advertências semelhantes a essas. Se não estudar, será reprovado no teste; se não economizar, não terá dinheiro quando precisar. Deus quer que fiquemos precavidos contra as necessidades futuras, a fim de que possamos evitá-las. Não podemos esperar que o Senhor nos resgate quando causamos nossos problemas por falta de planejamento e ação. Ele nos ajuda, mas também espera que sejamos responsáveis. (beap)

O PREGUIÇOSO MORRE DESEJANDO
O DESEJO DO PREGUIÇOSO O MATA, PORQUE AS SUAS MÃOS RECUSAM-SE A TRABALHAR.
Provérbios 21. 25

O desejo avassalador do homem preguiçoso, que quer descanso e lazer e só deseja o caminho fácil de saída, para evitar o trabalho, finalmente o matará; por causa de sua imensa inércia, ele deixará até de comer, para, finalmente desaparecer. Vários filósofos estóicos antigos, para mostrar quão desinteressados (apáticos) se sentiam a respeito da vida, simplesmente paravam de comer e deixavam a natureza tomar o seu curso. Assim sendo, um preguiçoso apático pode seguir o caminho do suicídio.


CONCLUSÃO:
A preguiça consiste na indisposição para fazer qualquer esforço, na indolência, no ócio. A pessoa preguiçosa é um dos casos humanos mais lamentáveis que existem. Ela não se deixa inspirar por qualquer idéia; ameaças de nada adiantam para torná-la ativa. O preguiçoso não se envolve em qualquer ocupação, e olvida-se de qualquer propósito na vida. Com freqüência, o preguiçoso é apenas um parasita que pensa que outros precisam sustentá-lo. Ele se queixa quando suas acomodações não são de primeira classe, e critica a outros de egoísta quando não é servido como pensa que deveria. Quando algum trabalho precisa ser feito, ele se ausenta naquele dia. Mas, quando há qualquer festa e há alimentos gostosos em abundância, o preguiçoso está sempre presente.

Algumas pessoas preguiçosas são forçadas a trabalhar, ou pela simples pressão social, ou, então, por grave necessidade econômica. O indivíduo preguiçoso chega tarde ao trabalho; sai cedo de seu emprego; faz longas interrupções somente para tomar o cafezinho; entrega-se muito à maledicência; goza os feriados um dia antes e um dia depois dos mesmos, acaba adoecendo de tanto comer, mas fica bom miraculosamente, quando alguém fala em levá-lo a passeio; pensa que a terra é um lugar de lazer e prazer; pensa que o céu é um lugar fácil de ser obtido, porque sempre poderá aplicar o seu famoso “jeitinho”.

O indivíduo preguiçoso nem se inspira por nada e nem inspira a outros. Paulo mostrava-se definidamente avesso à preguiça. Disse ele: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Tes. 3.10).

UMA CARTA PARA VOCÊ

Quando jovem, não fui melhor nem pior que do que a maioria. Não abusava das pessoas, mas também não permitia que abusassem de mim.
Eu era, de fato, um pouco mais inquieto do que os outros. Desde o tempo do colégio, não me conformava facilmente: queria saber sempre o que havia por trás de tudo, o sentido de cada coisa... E, durante 30 anos, andei aqui e ali perguntando, olhando, comparando, sentindo...
Nessa época, conheci o que é ambicionar uma posição, chegar a ter um futuro assegurado. Provei os frutos da sensualidade e, por isso mesmo, não passei à história da igreja como um santo sem gosto e sem graça. Soube o que significa amar e ser amado por uma mulher, tive o orgulho de ser pai e fiquei assombrado com a profundidade a que pode chegar a amizade entre os homens...
Com o coração na boca eu pedia cada dia mais: mais felicidade, mais prazer, mais verdade, mais, mais...!
Chega, porém, uma idade na vida que lhe dizem: “Agora não há mais nada. E se você quiser amadurecer, acostume-se a contentar-se, a conformar-se com o que há, a ser realista”.
A sociedade comum está cheia de gente “madura”, que sabe conformar-se com o que tem, inclusive com esse pouquinho de rebeldia que os tempos e o bom gosto permitem.
Mas eu decidi não conformar-me. E pedi mais.
Assim, em meio a uma crise generalizada, onde não via como continuar, aceitei de uma vez por todas o fato de que meu coração tinha sido feito para receber o Amor que fez o amor e de que continuaria inquieto até que não encontrasse descanso nele. Minha mulher, meu filho, meus livros, meus amigos...Todos estavam ali e eu os amava. Mas tudo ficava falho sem Deus e somente com Deus tudo tinha sentido: a vida e a morte, o amor e a amizade, a verdade e o perdão aos inimigos, a honra e a pobreza...
Essa foi minha experiência. Não é literatura, nem vontade de fazer um trabalho. Eu estaria mentindo se contasse de outro modo.
Em meus livros, especialmente nas confissões, escrevi de próprio punho meu itinerário, que foi o que realmente aconteceu. É claro que não vou pedir a você, que é bem diferente de mim, que faça a mesma coisa.
Pode ser que você seja daqueles que não fazem perguntas à vida. Então tudo isso lhe parecerá muito vago ( só que pense bem... se não há uma guerra dentro de você, será que não é por você ter estabelecido uma paz vergonhosa?)
Mas também pode ser que minha história lhe pareça familiar, que também você esteja buscando aqui e ali, que hoje se sinta cheio de amor e amanhã completamente vazio... É a você que escrevo esta carta, para animá-lo a continuar procurando; para que não se renda, ainda que tudo contribua para isso; para que você seja, em todos os momentos de sua vida, honrado consigo mesmo.
E, se você não encontrar Deus, não importa; Ele o encontrará.
Sei que não é fácil, do jeito que as coisas estão, falar de Deus, para muitos, infelizmente, Deus não é hoje uma escolha pessoal, mas um costume. Identifica-se Deus com um antigo regime... mas Deus é sua própria profundidade: portanto, não fuja dEle sem mais nem menos, porque você estará fugindo de si mesmo. E, se quiser ter a certeza de não estar falando consigo mesmo, de não estar se tornando um deus à sua imagem e semelhança, procure conhecer Deus apresentado por Jesus no Evangelho, um homem como qualquer um de nós, com palavras iguais às nossas, uma mensagem social exigente, uma ética que não é brincadeira, um Deus homem, cheio de amigos. E verá que a Igreja é uma dura realidade, onde às vezes mal se reconhece o Evangelho. Mas... Por acaso alguém vai querer deixar sua casa, só porque ela tem algumas rachaduras?
Enfim, sempre é bom aconselhar. Você está vivendo numa época em que o Cristianismo tem já mais de 2000 anos: muito caminho foi percorrido, muitas testemunhas já depuseram. De minha parte, apenas posso dizer, ao despedir-me, que Deus me fez feliz.
Desejo-lhe muita sorte, amigo. Aquele que o ouve não está fora de você.
Cada um de nós não é grande coisa, mas ainda que alguém diga o contrário, cada um de nós foi feito para ser feliz.
Desejo-lhe, portanto, que haja felicidade na obra representada no teatro de seu peito: um pequeno teatro, mas que é assistido por Deus.
Cante e continue andando.

Agostinho um coração inquieto.
O mal do século - Depressão
1 Reis 19
Após ter vencido 300 profetas de Baal, Elias caiu em depressão após ter sido ameaçado por Jezabel:
1 ¶ E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada.
2 Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
3 O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo.
4 Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais

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Salmo 102
Descrição perfeita da depressão de Davi
1 Oração do aflito, vendo-se desfalecido, e derramando a sua queixa perante a face do SENHOR. SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
2 Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
3 Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
4 O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
5 Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
6 Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
7 Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
8 Os meus inimigos me afrontam todo o dia; os que se enfurecem contra mim têm jurado contra mim.
9 Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida,
10 Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
11 Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.

Mas buscava Fé, esperança em Deus

12 Mas tu, SENHOR, permanecerás para sempre, a tua memória de geração em geração.
13 Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
14 Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
15 Então os gentios temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra a tua glória.
16 Quando o SENHOR edificar a Sião, aparecerá na sua glória.
17 Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
18 Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao SENHOR.
19 Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou a terra,
20 Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;
21 Para anunciarem o nome do SENHOR em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,
22 Quando os povos se ajuntarem, e os reinos, para servirem ao SENHOR.
23 ¶ Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias.
24 Dizia eu: Meu Deus, não me leves no meio dos meus dias, os teus anos são por todas as gerações.
25 Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos.
26 Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
27 Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
28 Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti.


Jó no dialogo com seus amigos, cada vez que os mesmos diziam que ele tinha pecado contra Deus, maior era a sua depressão.

O rei Saul alternava momentos de depressão e fúria, um transtorno bipolar, o que acalmava o Rei era a música quando Davi tocava para ele, queria matá-lo no momento de fúria.

A ansiedade, a compulsão e a culpa em extremo levam a depressão.
Jesus disse: Não andeis ansiosos por coisa alguma, buscai o Reino de Deus em primeiro lugar e as demais coisas serão acrescentadas

Só estudando a Bíblia entenderemos o que Deus tem para nós, aconselhando e tendo o remédio espiritual para algo que as vezes não conseguimos controlar, como o mal da depressão.
2 Coríntios 7: 6
Mas Deus, que consola os abatidos ...

Amizades

Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, sinagogas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.
Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam. Estas orientações valem para os jovens que ainda estão escolhendo o seu rumo, e também ajudam os adultos no seu caminho pela vida.

Instruções sobre amizades

As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade.
Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime? É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta.
Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas:"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).
As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.

Exemplos de amizades boas e más

Deus nos ensina, também, por exemplos. Três gerações da mesma família servem como exemplos de amizades boas e más. Considere estes casos:
Davi e Jônatas. Talvez a mais conhecida amizade na história seja a de Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida. Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).
Amnon e Jonadabe. Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!
Roboão e seus colegas. Roboão, neto de Davi, se tornou rei depois da morte de Salomão. No início do seu reinado, ele procurou conselho de várias pessoas antes de tomar uma decisão importantíssima. Ele valorizou a amizade com seus colegas acima da sabedoria dos homens mais velhos e experientes (1 Reis 12:7-11). A "ajuda" destes amigos contribuiu para a divisão do reino e diminuiu muito a influência de Roboão. Nossos amigos podem falar coisas que nos agradam, mas devemos dar ouvidos à sabedoria de pessoas mais sábias!

Qual a lição?

De tudo que a Bíblia fala sobre amizades, devemos aproveitar algumas lições importantes. Entre elas:
Escolher cuidadosamente os nossos amigos, evitando amizades que nos levariam ao pecado.

Valorizar amigos que nos corrigem quando erramos.

Cortar amizades que prejudicam a nossa vida espiritual, especialmente quando os "amigos" incentivam o pecado e participação em religiões falsas.
Ser amigos fiéis e de confiança, especialmente nos momentos difíceis quando os amigos mais precisam de nós.
Sempre manter nossa relação com Deus acima de qualquer amizade humana, confessando a nossa fé no meio de uma geração perversa.
Quando se trata de amizade, devemos valorizar qualidade, e não quantidade: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Provérbios 18:24).

Não Pescamos Nada

Por mais experientes que sejamos o Senhor sempre sabe mais. É melhor obedecer a Ele.


Lucas 5:5 - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.

Simão era um pescador experiente. Depois de tentar a noite inteira, não pescou nada. Mesmo assim, Jesus lhe disse para lançar suas redes ao mar. “Simão respondeu – Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pescamos nada. Mas porque és Tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes” (Lucas 5:5).

Há ocasiões em nossa vida profissional quando nossos esforços param de dar resultados. E acontece o mesmo em nossos relacionamentos. Tentamos de tudo e parece que nada dá certo. Chegamos a um ponto em que duvidamos de nós mesmos. E até duvidamos do Senhor.

Nossa experiência de vida e nossos conhecimentos têm muita importância. Mas não resolvem tudo. Quando apelamos para Cristo, Ele nos ouve com paciência e com compreensão. Suas respostas, entretanto, não são exatamente aquilo que nossa própria percepção esperava. A experiência de Simão Pedro nos ensina que, quando nossas soluções e projetos não estão de acordo com a orientação do Senhor, o certo é obedecer a Cristo. Mesmo que Ele não tenha cursado contabilidade, as orientações Dele, no final das contas, são sempre melhores que as nossas. Quando nos encontrarmos desanimados, porque não pescamos nada, lancemos nossas redes para onde Ele nos mandar. Vai dar peixe.

Quem é o nosso próximo?

A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão?
Nosso “próximo” pode ser alguém fora do nosso grupo, raça, religião, nação ou classe social. O próximo é aquele que encontro no meu caminho.
O amor real requer sacrifício como Cristo demonstrou.
Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.
Esta parábola está relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos, ou Rio de Janeiro à Nova Friburgo; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.
Jesus contou esta história ao um doutor, "Intérprete da Lei" (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: "Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo. A isto o doutor perguntou, "E quem é o meu próximo?"
Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são identificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho; quem sabe um bóia-fria.
Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de outros por aí. Lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.
Entram em cena, então aqueles que tinham a solução dos problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: "Casualmente descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho." (V.31)
Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não! A Bíblia fala que numa atitude de completo "desamor" o sacerdote passou de lado, ou seja tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.
Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar em paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.
A história continua: "Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)
O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado pois poderia ser um parente ou amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, passou de largo.
E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?
Neste momento apareceu um estranho, um "inimigo”, excluído por definição do direito de ser “próximo” ou seja um samaritano, um estrangeiro. Havia um profundo ódio entre judeus e samaritanos. Os judeus viam-se como descendentes “puros” de Abraão, enquanto os samaritanos eram mestiços, fruto do casamento de judeus do reino do norte e famílias de outros povos, que foram para lá durante o exílio babilônico de Israel. Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por babilônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.
Os samaritanos eram inimigos, para os judeus, um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.
Mas, vejamos: lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!
E o samaritano compadeceu-se dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o levou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, e te indenizarei quando voltar.
Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu alguém ajudou. Por estranho que pareça quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.
Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: "Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . ." V.36. O homem respondeu sem titubear, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." V.37 sua resposta estava correta.
Aqui estão algumas verdades para nós:
1. Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os problemas dos outros. Isto é negação de religião, religiosidade não significa bondade, isto é negar a Cristo.
2. Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita.
3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e quem podemos ajudar.
4. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer. Tiago diz: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações." Tiago 1:.27
A Bíblia nos diz: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10:27
Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: "Vai e procede tu de igual modo, e mais, . . . faze isto e viverás." Lucas 10:37-38.
Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?
Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado assaltados pelo mal.
Veja quanta ruína e tragédia! então reaja: Ajude alguém hoje! faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática.

Nele, posso todas as coisas

Filipenses 4:13 - Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.

Escrevendo aos filipenses sobre os altos e baixos da sua vida, como discípulo de Cristo, Paulo explica: “Posso todas as coisas Naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).

O mesmo Jesus que nos diz “no mundo tereis tribulações”, também afirma “deixo-vos a minha paz”. Não é ou um ou outro: são os dois problemas e sofrimento; e também vitórias e refrigério.

Ao colocar Jesus Cristo no sistema de nossa vida, Paulo afirma que o segredo não é para ser encontrado na nossa capacidade pessoal, mas na capacidade espiritual que o Senhor nos dá. Em assim dizendo, o Apóstolo nos dá mais um exemplo do que é viver “pela fé”. Eu posso todas as coisas, não por causa de minha saúde, de meu conhecimento ou de minha ousadia. Eu posso todas as coisas porque Ele pode todas as coisas. E, se eu entregar minha vida nas mãos Dele, passarei a receber Sua energia e Suas vitórias. Minha capacidade espiritual depende da pessoa em quem deposito minha fé. É Naquele que me fortalece que eu posso todas as coisas.

Um terremoto...

Mateus 28:2 - E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela.

O ano de 2010 começou amedrontando todo nosso planeta. Diversos terremotos abalaram nações do mundo, e tem causado pavor em toda a humanidade.

A Bíblia menciona que próximo ao tempo da vinda de Cristo, eles seriam mais freqüentes (Mt 24.7). Os terremotos são a forma que Deus encontra para falar com corações adormecidos. Quando estamos insensíveis com algo que o Senhor deseja nos revelar, Ele dá um pequeno “chacoalhão” em nossa vida, trazendo a tona os segredos e as motivações de nosso coração.

Deus usou um terremoto para mostrar que Cristo havia vencido a morte. E Ele pode estar permitindo algum tremor em sua vida, para lhe mostrar que o sepulcro está vazio e que Jesus está vivo e pronto para lhe ajudar!

terça-feira, 9 de março de 2010

Paulo, o apóstolo

Foi em Tarso, na Cilícia, um importante centro mercantil e intelectual do mundo
romano que nasceu entre os anos 5 e 10 da Era Cristã, uma criança que recebeu o
nome de Saulo. Seus pais, embora judeus, gozavam dos privilégios da cidadania
romana. Privilégios que podiam ser conseguidos pelos habitantes das províncias
de duas formas: como recompensa por serviços prestados ou pelo desembolso de
vultuosa quantia. Nos primeiros anos, ele freqüentou a Sinagoga onde aprendeu
nos textos sagrados até a aritmética. Um escravo o acompanhava todos os dias,
carregando-lhe a pasta com os utensílios escolares. Sentado ao chão, com as
pernas cruzadas, o menino Saulo ensaiou as primeiras letras, gravando-as com um
estilete de ferro sobre uma tabuinha coberta com uma camada de cera. Como a
tradição prescrevia ensinar um trabalho útil às crianças, Saulo aprendeu a
tecer pano de barraca, usando uma fazenda áspera e durável, entremeado com
pelos de cabra. Adolescente ainda seguiu para Jerusalém, onde se tornou
discípulo do grande Gamaliel, no Templo de Salomão, preparando-se para ser um
devoto rabino. Ele mesmo na Epístola aos Gálatas afirma: "... e me avantajava
no judaísmo sobre muitos da minha idade e linhagem , pelo extremo zelo às
tradições de meus pais." Ardoroso defensor de Moisés, Saulo desencadeou séria
perseguição aos homens do Caminho. E considerou seu primeiro grande triunfo
contra o Nazareno a lapidação do jovem Estêvão. Emmanuel descreve na obra
"Paulo e Estêvão", em detalhes, toda sua dor e vergonha, ao se dar conta que
Estêvão não era outro senão o irmão da sua amada noiva Abigail, que viria a
morrer 8 meses depois. É, no entanto, a caminho de Damasco, na Síria, levando
cartas que lhe autorizavam a prender outros tantos seguidores de Jesus, que
Saulo foi surpreendido, em pleno meio-dia, pela luz imensa daquele a quem
perseguia. "Saulo, Saulo, por que me persegues? ", diz-lhe a voz. Nas
entrelinhas, pode-se ler: "Por que, Saulo, se és o vaso escolhido para levar a
minha palavra a todas as gentes?" Tendo vislumbrado a luz, ele se ergue da
areia entrou na cidade e aguardando, sem comer ou beber, orando e meditando .
Ao terceiro dia, o Senhor mandou a certo judeu convertido, chamado Ananias, que
fosse ter com Paulo e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. O Senhor garantiu
a Ananias, o qual tinha receio de encontrar-se com o grande perseguidor, que
este, quando em oração, já o tinha visto aproximar-se dele. Portanto, Ananias
obedeceu. Paulo confessou a sua fé em Jesus, recobrou a vista, e recebeu o
batismo; e daqui em diante, com a energia que o caracterizava, e com grande
espanto dos judeus, começou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Cristo,
Filho de Deus vivo, 9 10-22. Tal é a narrativa da conversão de Saulo de
Tarso.Começou para Saulo a jornada de trabalho e o calvário das dores. Após o
exílio de 3 anos, no deserto de Dan, ele retornou para pregar a Boa Nova.
Aquele Jesus a quem tanto perseguira na pessoa dos seus seguidores, tornou-se
seu Senhor. Quando empreendeu a viagem a Damasco ele era o orgulhoso Saulo,
cujo nome significa aquele a quem se pede, solicita algo, orgulhoso. Ao se
erguer, após a queda do cavalo e a visão extraordinária do Cristo, ele se
ergueu transformado. Era o escravo. "Que queres que eu faça, Senhor?", é o que
roga. Por isso mesmo, haveria de trocar seu nome para Paulo, posteriormente,
que significa modesto, pequeno, humilde. Pode-se dividir o seu apostolado em
três grandes viagens. Na primeira, partindo de Antioquia com Barnabé e Marcos,
foi à ilha de Chipre, depois à Panfília e à Pisídia. Deixou núcleos implantados
em Perge, Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derme, retornando a Jerusalém.
Na segunda grande viagem, em companhia de Silas e Timóteo, atravessou a pé toda
a Ásia menor, e , com Lucas chegou até a Macedônia. As pequenas igrejas foram se
formando em Filipes, Tessalônica, Beréia. Ele chegou até a Grécia. Na primavera
de 53, saiu de Corinto, voltou a Jerusalém e Antioquia. Na terceira viagem
percorreu a Frígia e a Galácia. Permaneceu dois anos em Éfeso, depois regressou
à Macedônia e Corinto. Retornando a Jerusalém foi preso, remetido a Cesaréia e,
apelando para César, chegou a Roma, depois de um naufrágio na ilha de Malta.
Estima-se que ele tenha percorrido em sua longa marcha nada menos de 20.000 km
a pé, ou seja, metade do comprimento da linha do Equador. Sob a inspiração de
Jesus, tendo a servir de intermediário o próprio Estêvão, na espiritualidade,
Paulo escreveu as epístolas, cartas cheias de ternura aos companheiros das
comunidades nascentes, também carregadas de orientações: duas aos
Tessalonicenses , em Corinto, em 52-54; 1ª aos Coríntios , de Éfeso, em 57; 2ª
aos Coríntios, de Filipos, em 57; aos Gálatas e aos Romanos, de Corinto, em 57;
aos Filipenses, aos Efésios, aos Colossenses e a Filémon, de Roma, em 62; aos
Hebreus, em 63 ou 64, da Itália; 1ª a Timóteo, em 64 ou 65, a Tito em 64 ou 65,
e a 2ª a Timóteo, em 66, de Roma. Mais de uma vez foi apedrejado, açoitado,
maltratado. Padeceu fome, frio, privações. Por amor a Jesus, ele tudo aceitou e
afirmou portar no corpo "as marcas do Cristo". Decapitado, fora dos muros de
Roma, no ano de 67, por ordem do Imperador Nero.

terça-feira, 2 de março de 2010

EU SOU...

Jo3:8
Eu sou o vento que sopra onde e quando quer. Ouve-se a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. O que derruba as estruturas opressoras e renova todas as coisas. Eu sou a esperança do pobre, a chuva da manhã, a relva nova no prado. A comida no prato. Sim, a comida no prato, a oração no coração e nos lábios de quem ama. Sou a vida de toda carne, o sangue que circula, o carinho da mãe, a rosa da primavera. Não sou o Pai nem o Filho, mas estou neles e eles estão em mim.
Eu sou a vida da Igreja, a denúncia e o anúncio. Eu ergo os fracos e os doentes, dou luz aos cegos e som aos surdos. Solto os prisioneiros. Anuncio um tempo de perdão e de justiça. Eu sou a justiça e a misericórdia. Sou a brasa na boca dos profetas. Eu sou o sopro da Palavra que vem do Pai, e crio todas as coisas quando sou pronunciado. Revolvo as águas dos mares e das marés. Batizo, e no meu batismo renovo todas as coisas.
Gero nas Marias os trabalhadores do Reino e gesto um tempo novo. Transformo a massa em povo, multiplico o pão e farto de trigo os campos. Eu estou em você toda vez que você está no outro, no pensamento do outro, na alegria e na esperança do outro. Sou o pai dos pobres, seu consolo e sua esperança. Eu sou a água no copo do sedento, o amor dos enamorados, a lua dos poetas, a Sofia dos filósofos, a liturgia dos sacerdotes, o sol a meia noite, o alfa e o ômega, o manancial de águas no deserto, o médico dos médicos, a certeza do amanhã.
Não tenho tempo nem espaço, sou a eternidade, o instante, o momento de ternura. Estou no parto e na partida. Ligo tudo a todos em todas as épocas, passadas e futuras, eu sou o presente.
Você me sente, mas não me vê. Não me toca, mas me pressente. Eu sou sua oração balbuciada quando chora, quando se vê perdido, quando está sem esperança. Sua luz no escuro, sua calmaria na tempestade. O farol dos marinheiros. A aurora dos vigias. A noite de núpcias dos noivos, o nascimento de uma criança, a cura de uma doença. Eu sou a vida! Eu sou Jesus!

A oração que mudou o propósito de Deus

ll Rs 20: 1-5
Naqueles dias adoeceu Ezequias mortalmente; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.
Então virou o rosto para a parede, e orou ao SENHOR, dizendo:
Ah, SENHOR! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do SENHOR dizendo: Volta, e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do SENHOR.
A oração do Reis Ezequias mudou o propósito ( Objetivo final a alcançar) de Deus em relação a sua vida.
A Oração mudou o propósito de Deus tinha determinado.
Aspectos da oração:
1) Ah, SENHOR! Suplico-te lembrar – Ele reconhece a soberania de Deus, para atender ou não atender as minhas súplicas Se for de Seu desejo, se tu quiser, depende de tu querer
Será se você tem o que Deus lembrar em relação a sua vida?
Você pode lembrar a Deus de lembrar a o que você fez na sua vida?
Lembrar que andou diante de Deus em verdade nos caminhos de Deus, uma vida reta, no dia a dia, com o coração perfeito, obediente e confiante em Deus?
Será se você vai deixar uma lembrança da sua vida em sua família?
De que andei diante de Ti em verdade?
A Minha vida sempre foi de compromisso Contigo.
De que toda a minha vida tenho andado no meu dia a dia tem sido coerente com aquilo que creio.
Com o coração perfeito.
Filho meu dá-me o teu coração. (Provérbios)
Deus conhece o profundo da alma.
Bem aventurados os limpos de coração, um coração sem rancor, um coração reto, um coração que perdoa, Deus opera num coração assim e poderá mudar Seu propósito quando solicitado na sua oração, pede para lembrar a sua história de vida.
Estar com coração quebrantado e um espírito contrito, Ezequias chorou muitíssimo, e sua petições eram em tudo derramadas para Deus, porque Deus quer te ouvir, contar as suas tristezas diante de Deus, ele orou com a história da sua vida, mas o Senhor sabes daquele dia em diante e mudei a minha história. Deus se agrada quando você conta a sua história, quando você confessa, assim foi com Ezequias, Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei.
Assim somos nós: quando não sabemos orar e pedir, o Espírito Santo de Deus, intercede com gemidos inexprimíveis.

Mas tem crentes doentes psíquicos na Igreja.
Há uma diferença entre em se aborrecer e continuar aborrecido.
Em não perdoar e guardar mágoas.
A história de José: Tinha tudo para ter ódio e vingança para com seus irmãos, mas tinha um coração puro.
A Oração do Pai Nosso

1o “PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;...”  Esta parte inicial deixa claro que toda oração deve ser dirigida exclusivamente ao Deus Criador, (ao Pai), que está no céu. Segundo a Bíblia, a palavra santificado significa: separado, diferenciado, exclusivo e de forma inconfundível. Logo, toda oração deve ser encaminhada diretamente ao Deus Criador. Isso quer dizer que não convém endereçarmos a personalidades históricas tentando bajulá-las com "jeitinho brasileiro". Suborno, corrupção e pistolão, só "funcionam" na sociedade brasileira, no relacionamento com Deus esse tipo de tentativa não é indicado.

2o “... venha a nós o vosso reino;...” Aqui, Jesus Cristo usou a palavra reino porque, naquela época, a maioria dos povos só conhecia organizações do tipo “reinado” (um rei e seus súditos). Nos dias de hoje as "sociedades" são mais comuns (governantes e cidadãos). Portanto, a expressão reino de Deus quer dizer sociedade de Deus, critérios sociais estabelecidos e administrados por Deus. Logo, nesta parte da oração Jesus Cristo nos ensina que não devemos inventar leis de nós mesmos. Precisamos praticar as leis de Deus (Seus mandamentos) para sermos cidadãos do seu reinado e termos direito a petições.

3o “... seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Nesta parte Jesus deixa claro que: mesmo nos tornando cidadãos do reino de Deus, não podemos fazer projetos a revelia. Temos que nos adaptar aos critérios de Deus e nos conformar com o que Ele nos permitir. Só assim seremos, de fato, bem-aventurados (bem-sucedidos) em tudo o que fizermos.

4o “O pão nosso de cada dia nos dai hoje;...” Aqui, a palavra pão significa suprimento, alimento, vestimentas, etc. Nesta parte Jesus ensina que não adianta pedir a mais com o intuito de estocar. Deus só concede o que necessitamos de imediato, o amanhã é um outro dia e não adianta pedir com antecedência. (Provavelmente para não descuidarmos com o que já temos nem desperdiçarmos).

5o “... perdoai-nos as nossas ofensas [dívidas], assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam [aos nossos devedores];...” Nesta parte fica evidente que, se estamos em débito com Deus, precisamos pedir o perdão destas dívidas (destas ofensas) para que, estando sem débitos, Deus nos conceda aquilo que desejamos. Note, entretanto, que existe uma precondição para que Deus nos perdoe e, conseqüentemente, nos atenda. A pré-condição é sermos capazes de perdoar os que estão em débito conosco também (aos que tenham nos ofendido), de modo a alcançarmos o perdão de Deus e recebermos aquilo que desejamos.

6o “... e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. Aqui, Jesus Cristo comenta que o mal e as tentações existem de verdade. A melhor maneira de nos proteger é seguir os ensinamentos de Deus pedindo a Ele freqüentemente que nos proteja e nos salve do "predador" da humanidade (mais conhecido como diabo ou satanás).

A Humildade Básica da Manjedoura

Lucas 2:7 - E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.

Para cumprir o decreto do imperador romano, José e Maria foram para Belém, onde deveriam alistar-se. Com a cidade super lotada, somente sobrou para o casal o dormir em um estábulo. E foi neste lugar humilde que o menino Jesus nasceu : "Maria deu a luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria". ( Lucas 2:7 )

É legitimo perguntar porque o Senhor, que planejara o envio do Cristo à Terra, desde a eternidade, não reservou com a devida antecedência um lugar confortável para o nascimento de Jesus. É se supor que o nascimento humilde do Salvador sempre esteve nos planos de Deus. Tanto é assim, que a humildade do nascimento do Messias já tinha sido profetizada séculos antes, por Miquéias.

Pobres e humildes não são autorizados a entrar nos palácios - mas ricos e poderosos não são impedidos de visitar a pobreza. A manjedoura de Belém é a democratização da presença da eternidade entre nós. Tudo foi feito para que a mensagem central do presépio não se desviasse da figura de Deus habitando entre a fragilidade dos humanos. De todos os humanos. Jesus requer nossa manjedoura, por mais humilde que seja. Nossa manjedoura cheia de trapos, cheirando à palha do mundo. Jesus quer nascer em nós, na humildade do nosso coração.

Amizades

Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, sinagogas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.
Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam. Estas orientações valem para os jovens que ainda estão escolhendo o seu rumo, e também ajudam os adultos no seu caminho pela vida.

Instruções sobre amizades

As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade.
Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime? É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta.
Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas:"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).
As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.

Exemplos de amizades boas e más

Deus nos ensina, também, por exemplos. Três gerações da mesma família servem como exemplos de amizades boas e más. Considere estes casos:
Davi e Jônatas. Talvez a mais conhecida amizade na história seja a de Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida. Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).
Amnon e Jonadabe. Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!
Roboão e seus colegas. Roboão, neto de Davi, se tornou rei depois da morte de Salomão. No início do seu reinado, ele procurou conselho de várias pessoas antes de tomar uma decisão importantíssima. Ele valorizou a amizade com seus colegas acima da sabedoria dos homens mais velhos e experientes (1 Reis 12:7-11). A "ajuda" destes amigos contribuiu para a divisão do reino e diminuiu muito a influência de Roboão. Nossos amigos podem falar coisas que nos agradam, mas devemos dar ouvidos à sabedoria de pessoas mais sábias!

Qual a lição?

De tudo que a Bíblia fala sobre amizades, devemos aproveitar algumas lições importantes. Entre elas:
Escolher cuidadosamente os nossos amigos, evitando amizades que nos levariam ao pecado.

Valorizar amigos que nos corrigem quando erramos.

Vencendo a depressão

1 Reis 19

Após ter vencido 300 profetas de Baal, Elias caiu em depressão após ter sido ameaçado por Jezabel:
1 ¶ E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada.
2 Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
3 O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo.
4 Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais


Salmo 102
Descrição perfeita da depressão de Davi
1 Oração do aflito, vendo-se desfalecido, e derramando a sua queixa perante a face do SENHOR. SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
2 Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
3 Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
4 O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
5 Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
6 Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
7 Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
8 Os meus inimigos me afrontam todo o dia; os que se enfurecem contra mim têm jurado contra mim.
9 Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida,
10 Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
11 Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.

Mas buscava Fé, esperança em Deus

12 Mas tu, SENHOR, permanecerás para sempre, a tua memória de geração em geração.
13 Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
14 Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
15 Então os gentios temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra a tua glória.
16 Quando o SENHOR edificar a Sião, aparecerá na sua glória.
17 Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
18 Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao SENHOR.
19 Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou a terra,
20 Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;
21 Para anunciarem o nome do SENHOR em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,
22 Quando os povos se ajuntarem, e os reinos, para servirem ao SENHOR.
23 ¶ Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias.
24 Dizia eu: Meu Deus, não me leves no meio dos meus dias, os teus anos são por todas as gerações.
25 Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos.
26 Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
27 Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
28 Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti.


Jó no dialogo com seus amigos, cada vez que os mesmos diziam que ele tinha pecado contra Deus, maior era a sua depressão.

O rei Saul alternava momentos de depressão e fúria, um transtorno bipolar, o que acalmava o Rei era a música quando Davi tocava para ele, queria matá-lo no momento de fúria.

A ansiedade, a compulsão e a culpa em extremo levam a depressão.
Jesus disse: Não andeis ansiosos por coisa alguma, buscai o Reino de Deus em primeiro lugar e as demais coisas serão acrescentadas

Só estudando a Bíblia entenderemos o que Deus tem para nós, aconselhando e tendo o remédio espiritual para algo que as vezes não conseguimos controlar, como o mal da depressão.

Neemias 1:4

Neemias 1:4

E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.

A História de Neemias , resumindo ele estava preso na fortaleza de Susã sob o domínio do rei Artaxerxes, servindo a este rei e seus irmãos em Jerusalém que se encontrava destruída, e os que ficaram no cativeiro, lá na província estavam em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo.

E nós vamos ver através da vida de Neemias a receita para uma vida vitoriosa. Algumas considerações iniciais, na vida de Neemias:
1) Fique certo de que todo mundo tem problemas, o rico, o pobre, o patrão, o empregado, todo mundo tem problemas. Jesus fala no capitulo de João 16:33: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

2) Por maior que seja o meu problema, tem sempre alguém maior que o meu problema. Neemias tinha problema, claro, estava preso mais comia do bom e do melhor na cozinha do rei, enquanto, seus irmãos em Jerusalém passavam fome.

3) Mesmo eu tendo problema, posso ser usado para resolver o problema de alguém. O mundo diria: Cada um com seus problemas e se vire e Deus por todos. Na bíblia um povo que tinha um problemão, mas ajudou outro povo.
2 Coríntios 8
1 ¶ Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia;
2 Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.
3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.

O que Paulo esta dizendo neste texto que os crentes pobres e em tribulação da macedônia estavam ajudando aos crentes mais pobres da Judéia.
Mesmo que você tenha um grande problema Deus poderá usar você e eu para ajudarmos alguém.
A bíblia menciona outra passagem 2Co1:3 – 4 : Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a mesma consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.
Deus nos ajuda em nossa tribulação para que possamos ajudar alguém que estiver em tribulação.
4) Para que isso aconteça, temos que parar de sermos egocêntrico, para de olhar para nós mesmos e levantar os nossos olhos, quando a gente faz isso, percebemos que tem alguém com maiores dificuldades que as nossas e passamos a nos dispor a querer ajudar e isso é o principio do evangelho.
O apóstolo fala em 1Co10:24 - Ninguém busque o proveito próprio; (não busque o seu próprio interesse, mas o que é de outrem) antes cada um o que é de outrem.
Nós somos Cristocêntricos e não egocêntricos.

5) Que quando eu começo a ajudar o outro, mesmo tendo problema, o meu problema começa a ser resolvido. A lei da semeadura tem dois ingredientes interessantes:
1) Semear é opcional, eu semeio como eu quero ou não semeio, eu semeio conforme a minha fé, mas a colheita é obrigatória. Quando eu começo ajudar o outro, aquele necessitado, tenha certeza que vou colher. Em Gálatas 6:9 -10 - E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
Ne 1:4 - E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
Aprendo com Neemias que ele é humano, cuidado para não pensar que é anjo, um ser espiritual. Qual a reação quando algo de negativo acontece, choramos. Temos que vivenciar o problema, não achemos que somos tão espirituais que os problemas e as feridas não atingem.
Temos que tomar atitudes e pedir uma direção com Jejum e Oração perante a Deus, como foi com Neemias.
O segredo da oração de Neemias:
E disse: Ah! SENHOR Deus dos céus, Deus grande e terrível! Que guarda a aliança e a benignidade para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos; ( reconhecer a soberania de Deus)
Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado. (confiança)
De todo nos corrompemos contra ti, e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, teu servo. ( confissão e reconhecimento para Deus), Confessar a sua trangressão
Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos.

E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome.( ora com a palavra de Deus) ex: A tua palavra diz.

Jeremias 1:12 - E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra cumpri-la. ( Deus é fiel para cumprir a sua palavra)


Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei.

Quatro ações da Muher Cananéia

QUATRO AÇOES DA MULHER CANANEIA

MT. 15. 21-28

21 ¶ E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
22 E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
23 Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
24 E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25 Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
26 Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
27 E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
28 Então respondeu Jesus, e disse-lhe: O mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.


Algumas considerações antes de entrarmos no contexto: a) A mulher era de origem siro-fenícia – território de sua procedência: noroeste da Galiléia, onde estavam as cidades de Tiro e Sidon.
b) Mateus a designa por Cananéia, que indica diversos povos distintos como: os amorreus, heteus, girgaseus, cananeus, perezeus, heveus e os jebuseus. No sentido mais apropriado, esse nome é aplicado a uma só tribo, àquela que habitava à beira-mar e pela ribeira do Jordão. Os cananeus tinham por objetos de adoração Baal e Astarote. Tudo isso para indicar sua condição de gentia.
c) Os discípulos pediram a Jesus que se livrasse da mulher Cananéia, eles não demonstraram qualquer compaixão ou sensibilidade diante das necessidades dela. É possível alguém se torne tão ocupado com os assuntos espirituais a ponto de ignorar a pobreza e a miséria que o rodeia. Isso pode acontecer especialmente se tivermos algum preconceito contra os necessitados ou se estes nos incomodarem.
d) A palavra “ cahorrinho” era o termo que os judeus usavam para se referir aos gentios, porque consideravam o povo pagão não valia mais que esse animal, quando se tratava de receber a benção de Deus.

Vejamos alguns aspectos que devemos nos espelhar na mulher Cananéia:


1ª- Determinação
a) Levou os seus problemas a Jesus, Mt. 15.22 (clamou dizendo: Senhor, filho de Davi tem misericórdia de mim...)

b) Ela o conhecia - Aquela mulher estava convicta de que aquele Jesus de quem ouvira falar em suas terras era diferente do deus a qual seu povo adorava. Não apenas um Jesus que operava milagres no estereótipos, mas sim um que podia tirar o pecado pela raiz . em Jo. 14 . 14 (Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu farei)

2ª- Esperança
a) Mt. 15.25 ( ..e adorou dizendo: Senhor socorre-me)
3ª Humildade
Mt15:26 -
Mt. 15.27 (Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores).
a) Aceita a repreensão e não fica indignada ; ( a mulher não discutiu quanto ou não a ter o valor de um cão. Concordou em ser comparada a um cachorrinho, desde que sua filha pudesse receber a benção de Deus.)
b) Recebe a palavra de Deus com mansidão

4ª- Perseverança
"Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos"
Ela responde: Sim Senhor, mas também os cachorrinhos comem de suas migalhas que caem da mesa de seus senhores.
Que resposta sábia! Que fé!
Jesus então responde: "Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas" (Mateus 15:28).
Muitas vezes, eu fico pensando: "Por que Jesus deu a esta pobre mulher uma resposta tão dura?"
O que Jesus quis falar com isso? Jesus estava apenas explicando seu propósito, que era resgatar e religar o povo de Israel ao seu verdadeiro Deus. O propósito de Deus ao criar o homem era se relacionar com ele. E esse homem conseguiu ao longo dos séculos desvincular-se do seu Criador. O primeiro homem , tinha relacionamento direto com seu Criador. Em Gn 3:8 - na viração do dia o Espírito de Deus, vinha falar com o homem. Muitos são os doentes da alma, doentes físicos, doentes espirituais e emocionais, podemos estar levando a nossa oração e a palavra de evangelização a fim de explicar-lhes a razão de sua esperança de que a vida é muito melhor com Jesus. Para isso basta tão somente aceita-lo como dirigente em todas as áreas de nossas vidas. Que o Senhor não seja apenas parte em nossas vidas, mas Senhor de nosso tempo e de nossos planos.

O vazio no Coração.

O Vazio no Coração Humano
Você está buscando algo em sua vida, mas não consegue encontrar?


Se tirarmos tempo para ponderar sobre a condição humana, mesmo que de um modo superficial, logo se tornará óbvio que para o homem, ser "religioso" é algo inato (Idéias inatas, idéias que, segundo certos filósofos, não provêm da experiência, mas estão em nosso espírito desde que nascemos). Não importa o quão sofisticado e urbano ou incivilizado — ele sempre adorará algo ou alguém — seja em um contexto religioso ou não. Dos rituais supersticiosos dos selvagens para apaziguar os deuses pagãos das trevas à deificação que o ateísta faz de si mesmo, o homem está constantemente tentando o seu melhor para "equilibrar as expectativas" no que se refere a um futuro incerto. Ele está espiritualmente sem descanso e busca o tempo todo por significado nesta existência insana chamada vida. Por que você acha que isso é verdade? Por que não apenas "comer, beber, ser feliz" e não pensar mais nisso?
De acordo com o livro de Romanos, a natureza pecaminosa do homem o levou a voltar as costas para Deus e a adorar a criação em vez do Criador!
"Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém." [ênfase adicionada].
O versículo 28 acrescenta:
"E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm."
Em outras palavras, Deus permitiu que o homem seguisse os ditames de sua natureza caída e o resultado foi desastroso. Nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram criados perfeitos em todos os aspectos. Mas quando desobedeceram a Deus, infringindo a única proibição que lhes foi dada, eles caíram do estado de graça e, no processo, ganharam uma natureza depravada. O aspecto espiritual de suas naturezas morreu imediatamente e o processo físico da morte teve início. O resultado é que nós, seus descendentes, herdamos uma natureza com um "vazio" espiritual gigantesco, onde Deus antes estava. O homem tenta preencher com "religião" esse enorme vazio em nossas almas (alguns se referem a isso como a "consciência de Deus"). Mas a religião, por si só, é igual à poeira que fica no aspirador de pó depois que o carpete é aspirado! Nenhum sistema de crença criado pelo homem pode tomar o lugar do Criador, o que não o impede de continuar tentando. E essas tentativas continuam a proliferar, enquanto o homem, em vão, busca alcançar o inalcançável.
Se esta descrição da condição humana acerta em cheio o seu coração e você percebe que tem procurado por um gato preto inexistente em uma caverna totalmente escura — tenho boas novas para você! Deus pode preencher esse vazio em sua alma se você buscá-Lo de todo o coração. Há mais evidência circunstancial disponível para provar que Deus existe e que Jesus Cristo é quem Ele diz ser do que um júri honesto poderia exigir. Mas é você quem precisa crer, pois ninguém mais pode fazer isso por você. Mas, para que você não caia na mesma armadilha que muitos outros caíram, deixe-me avisá-lo que esse tipo de fé sobre a qual estamos falando, não é uma mera concordância com os fatos conforme apresentados. O "conhecimento intelectual" não é equivalente ao tipo da fé que vem do coração, que a palavra grega traduzida como "crer" implica:
Pisteuo, Grego 4102, Concordância de Strong. pisteuo, do grego 4102 (pistis); ter fé (em, sobre, ou com respeito a uma pessoa ou coisa), isto é, crédito; por implicação confiar (especialmente o bem-estar espiritual de alguém a Cristo):- crer (-r), comprometer-se (confiar), colocar sua confiança.
Está implícita no sentido da palavra uma dependência completa, e serve para passar o conceito que a pessoa deve confiar em Jesus Cristo totalmente para a salvação de sua alma eterna. Nossas obras e boas intenções não fazem parte desse cenário — é confiança total em Cristo ou julgamento final e condenação por Cristo.
Outro fato inescapável é que a entrada do pecado no universo moral não pegou Deus de surpresa. Seu atributo de onisciência exige que Ele tenha perfeito conhecimento de cada movimento e motivo de Satanás, porque Ele o criou. O ser angélico agora chamado Satanás foi criado sem imperfeições, mas Deus permitiu que ele se tornasse o autor do pecado por meio do exercício de seu próprio orgulho em rebelião.
"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." [Ezequiel 28:14-15].
Ele tentou (e ainda está tentando) suplantar Deus e tomar o Seu lugar, mas é claro que isso é impossível. De uma maneira que não está completamente explicada em lugar algum da Bíblia, Satanás recebeu a permissão de continuar com suas maldades e mergulhar toda a humanidade em um estado de rebelião pecaminosa. Adão e Eva foram criados como seres perfeitos, mas foram persuadidos a desobedecer a Deus e tornaram-se pecadores. O pecado (em grego hamartia), conforme a palavra é usada na Bíblia, refere-se a qualquer coisa que "está aquém do alvo" da perfeição de Deus. Deus exige perfeição absoluta de todo aquele que desejar estar em Sua presença, porque Ele mesmo é o padrão final de santidade e justiça. A pureza de Seu Ser não pode tolerar nada menos e continuar pura! Se uma única gota de água poluída caísse em um oceano limpo, a vasta expansão se tornaria contaminada. Por isso, se a entrada ao céu fosse permitida a um único humano pecador — Deus ficaria incomodado por sua presença. Sendo assim, precisamos desesperadamente de um Salvador e é aqui que Jesus Cristo, o Filho de Deus, perfeito e sem pecado, vem para nos resgatar.
Mas antes de deixarmos de lado o assunto da perfeição, precisamos enfatizar a total estupidez de se tentar chegar ao céu por meio das boas obras!!! Há alguém tão cego que acredite mesmo que a perfeição possa ser alcançada por um simples mortal? Como poderia uma quantidade infinita de "boas obras" apagar tudo aquilo que já fizermos de errado? Lembre-se que estamos falando de perfeição! Um acidente automobilístico acaba para sempre com a possibilidade de um histórico de direção limpo; da mesma forma, um único pecado remove a possibilidade de obtermos perfeição perante um Deus santo!
A aversão de Deus pelo pecado é tão intensa que Ele decretou que a morte espiritual eterna é o castigo para aqueles que pecam (Romanos 6:23a) — um castigo que está sobre os ombros de cada pessoa que vem a este mundo, pois como descendentes de Adão e Eva, nascemos pecadores e mortos espiritualmente devido a uma herança que parece ser genética (Efésios 2:1). Além disso, não apenas nascemos mortos espiritualmente, mas estamos em um estado em que não podemos compreender aquilo que apenas pode ser discernido espiritualmente (1 Coríntios 2:14). O ensino da Bíblia baseia-se em princípios espirituais e homens mortos não podem compreender sua profundidade. Para piorar as coisas, Romanos 3:13 diz que "Não há ninguém que compreenda, ninguém que busque a Deus." Não apenas o "homem natural" — ou seja, o homem não espiritual, não salvo — não compreende, mas ele está morto espiritualmente e não buscará a Deus por vontade própria! Verdadeiramente, a situação do homem ou mulher é a pior possível!
Por causa da enormidade do abismo espiritual entre a humanidade caída e o reino dos céus, Deus teve de prover uma maneira para que homens pecadores pudessem ser reconciliados com Sua própria santidade, ou ninguém jamais seria salvo. Essa maneira foi provida na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, que veio a este mundo para sofrer e morrer como um sacrifício. Ele levou a punição por aqueles a quem Deus previamente escolheu salvar (Efésios 1:4) — mencionados na Bíblia como os eleitos. Ele derramou Seu sangue precioso na cruz e entregou Sua vida voluntariamente como pagamento total pelos pecados de Seu povo escolhido, assegurando o perdão perante um Deus Santo. Ao fazer isso, Cristo deu a esses Sua própria santidade e justiça — Sua perfeição espiritual — o que os capacita a estarem isentos de culpa perante Deus Pai. Este é o significado de justificação. É o ato judicial de Deus, em que, por meio da graça (o favor imerecido), Ele declara os pecadores culpados inocentes de todas as acusações trazidas contra eles. Além disso, uma vez que o veredicto "inocente" é dado, eles nunca mais podem ser julgados pelo crime de pecado contra Deus. Aleluia!!! Fica assim garantida uma perfeição que nunca poderá ser revertida.
Seria remotamente possível que na eternidade passada, antes da criação do tempo, Deus tenha selecionado VOCÊ para receber Sua misericórdia e graça? Há um "vazio" em sua alma — algo que você não consegue alcançar — um anseio profundo de saber a verdade sobre os mistérios da vida — mas você simplesmente não consegue juntar todas as pontas soltas e fazer com que tudo tenha sentido? Você se sente culpado por seus próprios erros e imperfeições — buscando por aquele "algo a mais" elusivo que a intuição teima em acreditar ser muito melhor? Se qualquer uma dessas situações descreve seu estado atual, você bem pode estar no lado recebedor do chamado de Deus e Ele o está atraindo com laços de amor. Nós o exortamos a ouvir Sua voz e obedecer ao Seu chamado de todo o coração (veja Isaías 55:6, citado logo a seguir). Admita para si mesmo que você é um pecador tanto por natureza quanto por prática. Admita que você é incapaz de alcançar a perfeição sem pecado de forma a satisfazer as exigências de um Deus Santo e que, portanto, está condenado perante Ele — sob o castigo de morte eterna. Ajoelhe-se e curve sua cabeça perante Ele e ore pedindo perdão, clamando a Ele pela salvação que só pode ser encontrada em um relacionamento pessoal com Jesus Cristo.
Mas tenha em mente que você não pode fazer isso de coração, a não ser que Deus o chame — você não conseguirá abandonar seu pecado e crer para a salvação de sua alma, a não ser que Ele o atraia a Si.
"Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia." [João 6:44].
Romanos 3:11 diz: "Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus." É Ele quem deve tomar a iniciativa e fazer aquilo que você é incapaz de fazer por si próprio. Ele é quem nos regenera espiritualmente, dando-nos a vida espiritual de forma que possamos verdadeiramente crer. Este é o "nascer de novo" sobre o qual o Senhor falou a Nicodemos no capítulo 3 de João.
Você quer preencher esse vazio em sua alma? Venha até Jesus Cristo, confesse sua necessidade e busque o perdão. Uma fé genuína — que é a total dependência em Cristo — resultará literalmente em o Espírito Santo vir fazer morada em você, para nunca deixá-lo ou abandoná-lo.
"... porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei." [Hebreus 13:5b].
Deus tomará o lugar que é Dele em seu coração e o "vazio" não existirá mais. Nossa oração é que Ele o chame e o receba como um filho. Busque-O agora sem hesitação — não há garantias no amanhã, porque você pode morrer hoje!
"Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar." [Isaías 55:6-7].

Os 7 erros do filho pródigo.

OS 7 ERROS DO FILHO PRÓDIGO

Lucas 15:11-24:
11 ¶ E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
15 E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
17 E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
23 E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
24 Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.





Hoje quero apresentar os 7 Erros do Filho Pródigo. A parábola é muito conhecida, mas penso que ainda temos algumas lições a aprender aqui. O Filho Pródigo era um moço de pouca experiência na vida, e se dirigiu a seu pai pedindo a sua parte na herança, para viver a vida do modo mais feliz que ele pensava. Viver no conforto, no luxo e nos prazeres que esta vida mundana pode oferecer. Mas veio a sua miséria. Por quê? O que aconteceu com o seu plano?
Vamos notar nesta parábola que ele cometeu 7 erros.


1º ERRO: - O DINHEIRO NÃO É A FONTE DA FELICIDADE

O Filho Pródigo se enganou e cometeu este erro tão grande, imaginando que a sua felicidade estaria garantida se ele conseguisse a fortuna da herança do seu pai. Ele pensava que o dinheiro é a fonte da felicidade.
O dinheiro é um bom servo, mas um mau senhor.


2º ERRO: - DESONRA AO SEU PAI

O Filho Pródigo cometeu o segundo erro: Ele foi lá com o seu pai e pediu a parte da sua herança: "Dá-me a parte que me cabe da herança".
Uma herança só podia ser dada após a morte do pai. Ele ainda não tinha esse direito.
O 5º mandamento diz: "Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá




3º: - ERRO DE PRIORIDADE

"Vivendo dissolutamente", diz o texto. O Filho Pródigo buscou os prazeres como a prioridade de sua vida. Não sabia que a vida não consiste na abundância de prazeres , porque são efêmeros e passageiros. Os prazeres da carne não satisfazem à alma.

O Filho Pródigo cometeu um erro de prioridade, e este erro é fatal. Quando nós deixamos o que é importante de lado, nós cometemos o mesmo erro.

O nosso Senhor Jesus Cristo disse: "Buscai em 1º lugar o reino de Deus e a Sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas". A maior prioridade é buscar a Deus e as coisas do Seu reino, as coisas espirituais, mas muitos estão deixando as coisas mais importantes para o último lugar, e estão perdendo o melhor da vida.

Que possamos estar revendo nossas prioridades.

4º ERRO: DESPERDÍCIO

O Filho Pródigo dissipou todos os seus bens; ele consumiu tudo. Ele cometeu o erro da extravagância, e desperdiçou tudo o que tinha.

Alguém disse que muitos são tolos porque gastam a metade de sua vida ajuntando dinheiro; a outra metade, eles gastam para recuperar a saúde que eles estragaram ajuntando dinheiro.
Um dos princípios da boa economia é nunca usar o dinheiro que ainda não ganhamos. Jamais devemos gastar mais do que ganhamos.


5º ERRO: - FALTA DE PREVISÃO.

Este erro está relacionado com o anterior. Quando nós gastamos tudo e desperdiçamos as coisas, nós não estamos prevendo um tempo de crise. E foi justamente isso que aconteceu com o Filho Pródigo. "Houve um tempo de fome naquela terra".
E veio a fome e ele foi passar fome também com os miseráveis.
Disse Salomão, em sua sabedoria: "Vai ter com a formiga, e sê sábio." A formiga ensina uma grande lição de previdência. A formiga faz toda a sua provisão no verão para enfrentar as dificuldades do inverno (Pov.6:6-8).


6º ERRO: - FALTA DE PREPARO

Num tempo de crise, o Filho Pródigo foi procurar emprego; mas que pena, ele não tinha o devido preparo, ele não estava preparado para trabalhar: ele era do campo; que preparo ele possuía para trabalhar na cidade? Como não tinha o devido preparo, ele teve de ir cuidar de porcos.



7º ERRO: - CONFIAR NAS PESSOAS ERRADAS

O Filho Pródigo confiou em pessoas erradas, ele pensou que os seus amigos de farra haveriam de sustentá-lo agora em sua miséria; mas, de fato, o que diz o texto? "Ninguém lhe dava nada".

Somente o nosso Pai celestial pode nos amparar. Ele é o nosso Deus que nos sustenta todos os dias, dando-nos tudo o de que necessitamos para viver. Ele sustenta a nossa vida física, mental e espiritual.


II - E QUAIS SERIAM OS ACERTOS DO PRÓDIGO?

Ele não cometeu apenas os seus 7 erros que muitas vezes nós também estamos cometendo. Ele também teve acertos, ele teve corretas atitudes que devem ser imitadas por todos.

1º ACERTO: - HUMILDADE

O Filho Pródigo reconheceu as suas faltas, os seus erros e pecados – não acusou a ninguém; apenas disse: "Eu pequei, eu errei, eu fui ingrato..." "Eu pequei contra o Céu e diante de ti. Não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados!"

Disse Jesus: "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos Céus" (Mat. 5:3).


2º ACERTO: - ARREPENDIMENTO

Ele "caiu em si". Ele abandonou os erros do passado e voltou para o seu lar. É assim que todos temos que fazer: praticar um verdadeiro arrependimento. Não só por hoje, mas por todos os dias de nossa vida, de tal modo que vamos aprofundando o nosso arrependimento. Temos que “cair em nós” e reconhecer a profundidade de nosso pecado.

Arrependimento significa tristeza pelo pecado e afastamento do mesmo.

3º ACERTO: - CONFIANÇA

O Filho Pródigo sabia que podia confiar no seu pai. Ele sabia que seria recebido de volta. Ele confiava no amor do seu pai. Ninguém podia convencê-lo do contrário. Por isso, ele voltou ao pai.

Nós também podemos confiar em nosso Pai celestial. Ele nunca nos desaponta.


CONCLUSÃO

Façamos uma introspecção em nossa vida.

Que com essa parábola possamos colocar em prática os ensinamentos e aprender com os erros do filho pródigo, que devemos buscar em primeiro lugar o reino dos céus, porque temos a certeza que as bênçãos nos acompanham, quando colocamos Deus como prioridade em nossas vidas.